O ser que
finalmente se acha comum, é um ser revolucionário. Como revolucionário, muitas
vezes aparenta sair do ser comum para se
tornar atuante dentro das instituições hierárquicas. Dentro destas instituições acontece muitas
vezes desse ser se cansar e passar por um período de sonambulismo automático. Não é a desistência do personagem da Matrix
que escolhe ir comer a carne, é a porrada da falsa realidade que pode
anestesiar temporariamente. Se o ser
comum opta por se ausentar das falsas questões das quais fazem parte a imensa
maioria, ele se torna um ser só, não necessariamente solitário. Alguns têm a
sorte de encontrar outros seres comuns e compartilharem novas construções da
realidade. Outros não. No meu caso uso
minha lucidez para escrever poemas em solitude e partilhar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário