Estamos
vivendo um momento onde aqueles que pregam certezas políticas ou são ingênuos
ou dependem psicológica ou materialmente de alguma forma já estabelecida do
poder.
Enquanto
vivíamos na ilusão dos extremos: esquerda – direita - a vida parecia mais simples.
Neste
momento, a sensação é de desconforto e tristeza, como se nada mais houvesse para
testar.
A desesperança
que acompanha o homem quando vê ruir suas ideologias ou sonhos juvenis, pode ser
substituída pela expectativa do porvir.
Livres das
amarras dos extremos, o ser humano tem a chance de ousar novas portas, algumas
nunca testadas.
A vida
continuará e mundos velhos serão substituídos por novos.
O homem revolucionário
sabe que este é um momento de uma riqueza infinita.
É justamente quando nada mais do antigo tem
sentido que ele é forçado a prosseguir em sua incansável busca por novos ideais.
E só assim, enterrando
o que já era e não desistindo, teremos a chance de visualizar novas portas e começar
a abri-las para os jovens homens que não viveram nossos ranços do passado.
Este é um
momento de celebração, apesar de parecer o contrário.
Nenhum comentário:
Postar um comentário