sábado, 8 de fevereiro de 2014

Celebrando indagações




Estamos vivendo um momento onde aqueles que pregam certezas políticas ou são ingênuos ou dependem psicológica ou materialmente de alguma forma já estabelecida do poder.

Enquanto vivíamos na ilusão dos extremos: esquerda – direita -  a vida parecia mais simples.

Neste momento, a sensação é de desconforto e tristeza, como se nada mais houvesse para testar.

A desesperança que acompanha o homem quando vê ruir suas ideologias ou sonhos juvenis, pode ser substituída pela expectativa do porvir.

Livres das amarras dos extremos, o ser humano tem a chance de ousar novas portas, algumas nunca testadas.

A vida continuará e mundos velhos serão substituídos por novos.

O homem revolucionário sabe que este é um momento de uma riqueza infinita.

 É justamente quando nada mais do antigo tem sentido que ele é forçado a prosseguir em sua incansável busca por novos ideais.

E só assim, enterrando o que já era e não desistindo, teremos a chance de visualizar novas portas e começar a abri-las para os jovens homens que não viveram nossos ranços do passado.

Este é um momento de celebração, apesar de parecer o contrário. 

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